domingo, 23 de novembro de 2014

Amigos transformam van em uma lavanderia móvel para ajudar moradores de rua

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Publicado no Hypeness
Para trazer um pouco mais de dignidade à vida dos moradores de rua, há quem crie bazares gratuitos ao ar livre ou que use seu tempo e conhecimento para distribuir cortes de cabelo. Em Brisbane, na Austrália, os amigos Lucas Patchett e Nicholas Marchesi, ambos de 20 anos, decidiram colaborar com a higiene desses sem-teto ao criar a Orange Sky Landry, uma lavanderia móvel criada dentro de uma van.
Com a ajuda de doações, eles compraram uma máquina de lavar e uma de secar roupas, bem como um gerador. Após diversas modificações no veículo, os dois amigos dirigem pelas ruas da cidade oferecendo aos moradores de rua a chance de lavarem suas roupas e cobertores. Por hora até 20 kg de roupas podem ser lavadas. Agora, a ideia criar parcerias com outras ONGs para permitir que, enquanto as pessoas esperam pelas roupas, elas possam se alimentar ou fazer check-ups médicos rápidos.
Para 2015, o plano é viajar a Austrália inteira ajudando moradores de rua e, quem sabe, até mesmo aumentar a frota.
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lavanderia-movel6Todas as fotos © Orange Sky Laundry

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Fofocar aumenta sua autoestima

foto: flickr.com/calleephoto/
foto: flickr.com/calleephoto/
Carol Castro, no Ciência Maluca
Vai dizer que você não se interessa por uma fofoquinha às vezes? É normal. E até bom. Já disseram que é um ótimo jeito de começar uma amizade. Mas há ainda outro ponto favorável: fofocar faz bem à autoestima. Desde que você não seja o alvo das fofocas, claro.
Foi o que descobriram pesquisadores holandeses após entrevistarem um grupo de pessoas para saber como elas reagiam às fofocas. As fofocas positivas sobre outras pessoas costumavam fazer muito bem aos ouvintes: eles tendiam a se sentir mais capazes de aprimorar as próprias capacidades. Quando o comentário era negativo, os voluntários relatavam que se sentiam mais confiantes para falar de si, causar uma boa impressão. Mas, nesses casos, também se preocupavam mais em se proteger de fofocas.
“Escutar histórias positivas sobre outras pessoas pode ser informativa, já que elas sugerem caminhos para você mesmo progredir”, explica Elena Martinescu, uma das autoras da pesquisa. “Escutar fofoca negativa pode fazer com que você se sinta lisonjeado, porque isso sugere que os outros podem ser piores do que nós”, conclui.
Claro que um ambiente repleto de fofoca não faz bem a ninguém. Só serve para criar conflitos e insegurança. Mas uma fofoquinha assim de leve, um desabafo com o mais chegado do escritório, está liberado, ok?

domingo, 2 de novembro de 2014

Conheça as doenças das pessoas que se apresentavam nos circos de horrores do século XIX

publicado no Curiosidades Terra
Muitas doenças/anomalias só foram desvendadas a partir do século XX e antes disso pessoas com a Síndrome de Lobisomem, Fetus in fetu, Doença de Milroy e várias outras eram vistas como aberrações e quem as possuía era totalmente discriminado e não podia se quer trabalhar dignamente como todo mundo.
Restava a estas pessoas participar em troco de algum dinheiro e moradia de Circos de Horrores, muito populares entre as classes baixas em meados do séc. XIX. Hoje, já conhecemos e entendemos várias destas doenças e a prática do circo de horrores foi abolida na maioria dos países. As fotos abaixo foram divulgadas pela Syracuse University (EUA) e mostram algumas destas “atrações” bizarras.
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Fanny Mills (esquerda) era conhecida como a “Mulher Pé Grande”. Na verdade, Fanny sofria da Doença de Milroy, uma desordem linfática que causa linfedema principalmente nas pernas, causando inchaço devido ao acúmulo de linfa nos tecidos. Anne Leek (direita) nasceu sem os braços devido a uma falha na formação embrionária, que acarreta a ausência destes membros. Embora ficasse constrangida, ela juntou-se a um circo de horrores para se sustentar e ter onde morar.
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Lionel (esquerda) era conhecido como o “Menino-leão” e Jo-Jo (direita) era chamado de “Menino-cão”. Ambos sofriam de Hipertricose Lanuginosa Congênita (Síndrome de Lobisomen) na qual a pessoa fica completamente coberta por um longa lanugem (cabelo), com exceção das palmas das mãos e dos pés. O comprimento destes pelos pode chegar a 25 centímetros.
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Esta criança (esquerda) que na foto tem apenas 2 anos também tinha o corpo coberto de pelos longos. Ela também sofria de Hipertricose Lanuginosa Congênita. Myrtle Corbin (direita) tinha quatro pernas e dois órgãos genitais. Ela sofria de má formação embrionária em que gêmeos acabam se desenvolvendo no mesmo corpo resultando em pessoas com membros a mais, duas cabeças e etc…
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Eddie Masher (esquerda) era super magro, media 1,73 metros e pesava apenas 33 quilos. Algumas informações afirmam que ele sofria de anorexia nervosa. Prince Randian (direita) nasceu com síndrome de Tetra-amelia, uma anomalia rara caracterizada por uma falha na formação embrionária, que acarreta a ausência dos quatro membros. Mesmo com todas as limitações ele conseguia se barbear, pintar, escrever e enrolar fumo. Ele mostrava tudo isso no show.
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Felix Wehrle, o “Homem-Elástico”, sofria da Síndrome de Ehlers-Danlos, uma deficiência na produção de colágeno que provoca hiperelasticidade na pele e das articulações. Frank Lentini, nasceu com três pernas e tinha dois órgãos genitais. Era mais um caso de gêmeos que se desenvolvem no mesmo corpo.