segunda-feira, 31 de março de 2014

Causo minuto: O velório de Zequinha Mafuá



Assim que se espalhou a notícia da morte de Zequinha Mafuá quatro mulheres desmaiaram de agonia, aflição e dor. Em quatro lugares diferentes, a comoção e as lágrimas deram o tom daquela melancólica manhã chuvosa. Tristeza e lamento, sussurros e saudade, aquele defunto seria velado de maneira diferente. Tinha sido um homem diferente.
 Uivos não tão lascivos como os vizinhos estavam acostumados a ouvir foram sentidos. Velas acesas, multidão em polvorosa para tentar acalmar o coração das mulheres que se tornaram viúvas inesperadamente. Aquilo não poderia ser verdade. Não com elas, não era justo, não era possível, não era obra do Senhor. Logo ele homem tão forte, saudável, encantador, elegante, feio era verdade (muito feio para ser mais verdade ainda), um homem único e peculiar que entendia e decifrava as mulheres.
As quatro mulheres não se conheciam, porém tinham algo em comum, todas eram companheiras de Zequinha Mafuá. Com Florisbela, Zequinha casou-se em uma sessão espírita, já que a moça era kardecista por opção e crença. Ele se apresentou como espírita nato, sabia de cor a Bíblia segundo o kardecismo, tinha todos os livros de Zíbia Gaspareto e convenceu a moça que aquilo era amor de outras vidas, tantas as coincidências que o “destino” lhes proporcionara. Tinha sido amor à primeira poesia no espírito de Lucius, já que com a feiura estampada no terrível visual do galã era impossível ser amor à primeira vista. O cara era brejeiro, amante dos bons poemas e das boas canções, entendia de flores, combinava as cores de acordo com cada estação do ano,  astrólogo, falava a língua dos anjos, psicografava com letras tão arredondadas que parecia ter sido escrito pelos deuses da grafia santa. Inteligente e sagaz recitava de Shakespeare a Clarice Lispector. Florisbela não resistiu a alma gêmea e derreteu-se em amor e paixão nos braços de seu amor de tantas vidas.
Com Gabriela Zequinha casou-se na umbanda. Dizia ser filho de Xangô, com Oxum como seu guia de costas, mostrou-se entendido nos orixás e tinha a obra de Jorge Amado na mente. Foi tiro e queda para a filha de Oxossi. A baiana cor do pecado cobiçada por todos na redondeza, doou seu coração (e outras coisas mais) ao mais improvável dos homens na beleza, mas ao mais astuto no conhecimento do desejo das mulheres. Com Mafalda, católica fervorosa, Zequinha recitava a bíblia como um mestre cuca em uma receita de bolo, conhecia do Antigo ao Mais Novo Testamento. Cantava as músicas do padre Marcelo, sabia os milagres do Padre Pio, tinha um santuário em casa e não perdia a reverência a um santo da amada e idolatrada salve salve Igreja Católica Apostólica Romana, tinha a foto de todos os papas na carteira. Frequentava a igreja todos os domingos e rezava com tanta fé e temor reverencial a Deus, que Mafalda acreditou ter sido enviado pelo Senhor para presentear sua santa devoção. Casaram-se na própria missa realizada pelo padre Antônio em dia de Santo Antônio.
Com Florisvalda, a evangélica fundamentalista, Zequinha foi mais além, conseguiu transformar-se em pastor para conquistar o coração da adepta da Igreja “Deus é Luxo e Amor”. E não tinha pastor até então que sabia fazer uma pregação como a de Zequinha Mafuá. Todos se encantavam com seu poder de dar glória ao Senhor a arrecadar dinheiro dos fiéis. Chegou a ameaçar o bispo Macedo em arrecadação em uma única pregação.
Na verdade, para os amigos mais próximos Zequinha se dizia agnóstico. Tocava violão como ninguém e sua voz era aveludada a ponto de colocar Milton Nascimento como calouro em programa dominical. Gostava de um bom papo, era boêmio, mas sabia a hora de voltar ao aconchego de seus quatro lares. Revezava durante a semana onde dormir, sempre dizendo às suas amadas da impossibilidade de estar a semana toda em casa por conta de seus afazeres laborais, que eram tantos. Não tinha profissão certa. Dizia que vivia dos dons divinos. Sabia fazer de tudo. Conseguia sustentar as quatro casas com alguma dificuldade, mas não faltava na sessão mais importante para as apaixonadas mulheres. Era na cama que o “cabra” fazia seus milagres. Ali, expiava os pecados carnais, batia tambor, chamava a pomba-gira, encarnava o espírito de amantes do antepassado, psicografava ao toque do espírito de Lucius,  fazia as mulheres voarem e se sentirem nas nuvens. Era momento único de paixão, sexo, amor, carinho, gozo, afeto e romance, muito romance. Nunca uma noite tórrida de amor era feita sem flores, poesia, canções e uma boa massagem erótica. Os uivos lascivos eram ouvidos pela vizinhança. O segredo de Zequinha Mafuá era escondido a sete chaves por suas quatro mulheres.
Mas tudo havia se perdido naquela manhã. A notícia da morte de Zequinha Mafuá tinha sido uma hecatombe. A perda do companheiro, do marido fiel, do amor de tantas vidas, do orixá perfeito, do pastor amado, do católico temente a Deus, do homem cujo único defeito era ter a cara do Shrek misturada às orelhas de... (deixa pra lá, pensem em um cara de orelhas grandes, pronto!), a boca da Erundina, e o nariz do Galvão Bueno.
O velório foi a representação do sincretismo nacional. Zequinha Mafuá conseguiu demonstrar que realmente o Brasil é um estado laico. De pastor evangélico, a orixá encarnado, padre, bispo, e espíritas kardecistas, aquela alma agnóstica foi mais recomendada que moça virgem na noite de núpcias (quem não conseguir entender esta parte é só perguntar para as vovós ainda vivas).
As quatro mulheres que não perderam a compostura entreolharam-se e conseguiram entender o momento de dor e aflição que cada uma enfrentava e, sem qualquer constrangimento, uivaram em um só tom, uníssono e harmônico. Depois seguraram cada uma em uma alça do caixão e enterraram aquele que foi único e múltiplo, amante e amado, agnóstico e evangélico, católico e espírita, adepto da umbanda e amante das boas e dadivosas almas em busca da compreensão erótica e do lascivo romance da carne. Zequinha Mafuá foi enterrado com todas as honras religiosas que um agnóstico convicto já pode ter.

sábado, 29 de março de 2014

A garota distraída e o bullying da caneta vermelha

Na infância, Vanessa Bencz foi humilhada por professores e colegas. A história desuperação de uma jornalista que criou uma super-heroína para salvar alunos em perigo
Cristiane Segatto, na Época
A jornalista Vanessa Bencz (foto: Reprodução/Facebook)
A jornalista Vanessa Bencz (foto: Reprodução/Facebook)
Tansa é uma palavra pejorativa. Não conhecia, mas soube que é bem usual em Santa Catarina. Significa tolapateta, inútil. Quem me ensinou foi a jornalista Vanessa Bencz, uma moça de 29 anos que escreve e desenha bem. Vanessa demorou a acreditar que tivesse esses e outros talentos.
Foi uma criança atormentada pela ideia de que não servia para coisa alguma. Acreditou nisso durante muitos anos. Era só o que ouvia de colegas e professores numa escola particular de Joinville.
As humilhações eram diárias. Os apelidos colaram nela como uma segunda pele:tansa, burra, “desperdício de oxigênio”. Aos 10 anos, Vanessa ia mal na escola. Não conseguia prestar atenção.
Um segundo de distração, um olhar pela janela e a mente viajava para longe. Era como se ela não estivesse na sala. Com a sucessão de notas baixas, os colegas trataram de se afastar. Diziam que burrice era contagiosa.
Filha do meio, ensanduichada entre dois irmãos que foram ótimos alunos, Vanessa sofria na escola e em casa. Doía perceber a tristeza confusa dos pais. “Eles foram ingênuos. Não souberam me ajudar”, diz ela. “Por causa das notas baixas, cortaram meu kung fu e tudo o que eu adorava fazer.”
Na adolescência, a vida não ficou mais fácil. Nem quando ela foi transferida para uma das mais prestigiadas escolas da cidade. De tanto desenhar durante as aulas, começou a acreditar que aquele seria seu futuro. A família a elogiava e a incentivava.
Quando disse ao professor de matemática que pretendia ser desenhista, ele respondeu com palavras mais duras que um intensivão de trigonometria para quem ainda não conhece as quatro operações. “No máximo você vai ser cartazista de supermercado.”
Vanessa não respondeu. Engoliu o choro. Um dia, felizmente, ele transbordou. Foi quando pediu socorro aos pais. Contou sobre as humilhações e disse que não aguentava mais. O pai decidiu levá-la a uma psicóloga. A menina chorou ainda mais. “Não sabia o que era. Imaginei que fossem me colocar numa camisa de força”, conta.
A psicóloga trouxe o olhar e o conhecimento que faltaram à família e aos professores. Depois de várias sessões, testes e provas de conteúdo escolar, provou a Vanessa que ela não era burra. O que tinha era o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), conhecido naquela época como distúrbio de déficit de atenção (DDA).
Vanessa não foi tratada com medicamentos, mas aprendeu técnicas para melhorar sua atenção e seu desempenho na escola. Com a psicóloga, percebeu que oscilava entre dois comportamentos: dispersão e hiperfoco. Aprendeu a tirar o máximo proveito dos momentos em que conseguia se concentrar.
Aos pouquinhos, começou a perceber que podia se superar. “Em vez de zero, tirei 0.8 numa prova. Depois, tirei 1,3. No dia em que recebi uma nota 4 em matemática, fiz uma festa”, diz. Nessa fase, Vanessa acreditou que também era capaz de aprender a escrever bem. Acumulou leituras, pegou gosto pela escrita e resolveu prestar vestibular para jornalismo.
A virada começou ali, naquele ambiente novo e aberto a qualquer forma de expressão. Nas aulas de redação, ela gostava de escrever livremente, de flertar com a literatura.
Em uma das aulas, reviveu a situação em que o professor selecionava uma redação para ler em público. Na escola, os trabalhos dela eram lidos em voz alta como exemplo de redação ruim.
Na faculdade, a visão sobre a produção dela era outra. “Quando o professor Álvaro Larangeira começou a ler meu texto para a turma, senti que estava diminuindo na minha carteira”, diz Vanessa.
“Assim que ele terminou a leitura, pediu palmas para a redação que julgou excelente”, afirma. “A menina de oito anos ficou feliz em arrancar da testa o apelido escrito com a letra da professora malvada”.
Vanessa é autora do blog Garota Distraída. Publicou dois livros: Relato do Sol e Memórias de uma jornalista distraída, ambos pela Editora Letradágua. Durante três anos, foi repórter no grupo RBS.
Hoje trabalha num projeto capaz de transformar vidas. Ela percorre escolas de Santa Catarina para falar sobre bullying. Nos últimos dois anos, fez palestras para mais de 80 turmas. Percebe que, apesar do termo “bullying” ter sido disseminado e banalizado, muitos professores continuam despreparados para lidar com ele.
“Os alunos desabafam ao ouvir minha história. Contam que ainda existem professores que criam apelidos pejorativos, amassam trabalhos e arremessam longe”, diz Vanessa. “Isso precisa acabar. Não podemos mais tolerar o intolerável”.
Ela quer fazer mais. Criou um projeto de história em quadrinhos chamado Menina Distraída. A protagonista, vítima de bullying na escola, é salva por uma super-heroína. Todos os personagens são baseados em histórias reais, que a autora ouviu nas visitas às escolas. Vanessa escreveu a história e ilustrou os quadrinhos.
“Quero que os alunos se sintam representados. Escolhi fazer uma HQ desta vez para ficar divertido e fazer brilhar os olhos dos alunos”, diz. Para imprimir a história e distribuir gratuitamente nas escolas, Vanessa recorreu ao financiamento coletivo. O projeto custa R$ 16 mil. Metade ela já conseguiu. Para assistir a um vídeo em que ela explica o trabalho, contribuir com ele e garantir seu exemplar, clique aqui catarse.me/pt/meninadistraida.  Para assistir a uma reportagem de TV sobre as palestras nas escolas, o link é esse.
a_menina_distraidaVanessa produz bem e muito. Ainda na faculdade começou a se tratar com ritalina, o medicamento mais usado nos casos de TDAH.  “Ele me ajuda muito. Coloco meus fones de ouvido, fico totalmente focada no trabalho, produzo e me sinto muito bem.”
No Brasil, o uso de ritalina foi tão banalizado quanto a palavra “bullying”. Há uma profusão de diagnósticos errados e a crença de que esse e outros medicamentos psiquiátricos possam ser a melhor solução para acalmar crianças irrequietas, cumprir as metas da empresa ou trazer a felicidade.
Tudo isso existe, mas histórias como a de Vanessa estão aí para mostrar que nos casos em que a pessoa sofre, de fato, de Tdah, a medicação, a psicoterapia e outros recursos são capazes de transformar vidas.
Vanessa diz que faltou, em sua infância e adolescência, uma pessoa com bom senso que dissesse: “Parem de chamar essa menina de burra. Vamos ensinar a vida de outra maneira”. A psicóloga foi uma dessas pessoas. O professor Alvaro Larangeira foi outra. Não o conheço, mas, simbolicamente, tiro meu chapéu para ele. Não são poucas as marcas (boas ou más) que professores deixam nos alunos. Professores mudam histórias. Aconteceu comigo. Acontece, aqui e ali, com alunos que tiram a sorte grande de topar com um dos bons. Poderia acontecer muito mais.
Esse texto acabaria aqui, queridos leitores, mas não resisti à tentação de dar voz a quem interessa. Com vocês, Vanessa Bencz:
O BULLYING DA CANETA VERMELHA
Burra. Tansa. Distraída. Insuficiente.
Não: nenhum desses é o meu nome. Meu nome é Vanessa.
Ter o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) fez a minha infância e adolescência um pouco traumatizantes. Eu não tive o sorriso tranquilo daqueles estudantes que tinham orgulho de seus boletins. Eu me retorcia de agonia na cama, todas as noites, pensando na tortura que eu viveria na manhã seguinte na escola. O processo de tentar estudar para provas, respondê-las e depois recebê-las com uma nota baixa foi a tortura lenta que vivi por 10 anos. O desprezo dos colegas e a tristeza confusa dos meus pais eram ainda piores do que o rótulo de “aluna insuficiente”.
Certa vez, na segunda série, aos oito anos de idade, nossa professora nos passou a seguinte tarefa: escrever uma carta para um parente que morava longe. Escolhi como destinatário a vó Lenita, que mora em Rio do Sul (SC). Escrevi na cartinha que estava morrendo de saudades e que ela seria bem vinda para nos visitar; minha família poderia organizar um churrasco e acolhê-la com todo o conforto.
Lembro-me que eu estava insegura quando entreguei esta redação para a maldosa caneta vermelha daquela professora, que parecia não ir com a cara de ninguém. No dia seguinte, a mesma professora protagonizou um espetáculo horroroso que ficou marcado como uma queimadura na minha auto-estima. Ela selecionou as cartinhas que ela julgou serem as piores e leu na frente de todos, com deboche e frieza. Eu estava torcendo para que o meu texto inocente não estivesse no meio daquelas vítimas.
Mas estava.
Lembro-me que ela começou a ler a minha carta com ironia, dando tons frios para aquelas palavras que escolhi com carinho. Enquanto lia minhas frases, a professora me olhava com sarcasmo. Como em um desenho animado, senti que eu diminuía cada vez mais na minha carteira, até sumir. Eu não tive coragem de contar isso para os meus pais. Com menos de uma década de vida, eu não soube lidar com essa humilhação.
No mesmo dia, a professora entregou as redações para seus respectivos autores. Ao entregar a minha, disse com frieza: “sua letra é horrível. Tem praticado caligrafia?” Gaguejei e não consegui responder. “Anda, fala, ficou muda? Sua tansa!”.
Dias depois, a professora chamou meus pais para conversar sobre o meu desempenho insuficiente. Lembro-me de como ela recebeu meus pais: com um sorriso simpático e inocente que ela nunca usava conosco, estudantes.
A professora se referiu a mim como “tansa” durante todo o ano. Meus colegas também adotavam o adjetivo para me chamar de vez em quando. Eles achavam super engraçado. Eu supunha que tinha algo de errado comigo por sentir vontade de chorar ao invés de rir como eles. “Devo ser uma tansa mesmo”. Essa foi a raiz da minha timidez, característica que me deu o maior trabalhão nos anos seguintes. Mas trabalho mesmo foi conseguir me olhar no espelho sem ver essa palavra escrita na minha testa.
Mudei de escola no ano seguinte. Encontrei outros professores mais criativos que me deram nome e sobrenome: garota distraída. Os colegas, igualmente imaginativos e maldosos, arranjaram os apelidos que você leu no começo desse texto.
A timidez para falar com estranhos durou dez anos; os apelidos foram perdendo a força quando entrei no ensino superior e a letra horrível eu carrego até hoje.
No comecinho da faculdade de jornalismo, revivi a situação do professor que seleciona a redação para ler em público. Quando o professor Álvaro Larangeira começou a ler um texto meu para a turma, senti que eu estava diminuindo na minha carteira. Assim que ele terminou a leitura, pediu palmas para aquela redação que ele julgou excelente. A menina de oito anos ficou feliz em arrancar da testa o apelido escrito com a letra da professora malvada.
Anos depois, uma grande amiga que é professora me convidou para conversar sobre literatura e jornalismo com a turma dela. De frente para 40 adolescentes desconfiados que me olhavam de cima a baixo, perdi a fala. Gaguejei como a menina de oito anos que fui; senti insegurança como a garota distraída que sou. Os segundos transcorriam e o meu silêncio parecia aguçar a curiosidade dos estudantes. Desesperada, apelei para algum tipo de empatia. O que consegui falar foi:
- Levanta a mão quem alguma vez já tirou nota zero!
Com uma explosão de risadas por parte da turma, me surpreendi com a erupção de mãos que foi ao ar. Brincando e interagindo, abri o meu coração para aquela turma. E para a turma seguinte. E para as 50 turmas que conversei durante os meses subsequentes. A garota distraída estava mais para garota feliz!
Hoje, olhando para trás, sinto mágoa. Fico triste por concluir que aqueles profissionais da educação, além de estarem despreparados para lidar com uma estudante diferente, incentivaram o bullying dentro da escola. Acho que, no meu caso, o estrago não foi tão grande – com criatividade, aprendi a lidar com esses fantasmas transformando-os em contos e crônicas. Mas… e o restante das pessoas? Como se viram aqueles que, além de agressões verbais, sofrem ou sofreram violências físicas e ameaças? Como se sente aquela pessoa que, por causa do bullying, mira um revólver para a própria cabeça?
Não tenho coragem de saber.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Aluna baiana de 17 anos passa em 6 vestibulares de medicina

Carolina dividiu bem o tempo entre estudos e lazer
Carolina dividiu bem o tempo entre estudos e lazer
Publicado no A Tarde
Rotina bem administrada, equilíbrio entre estudos e lazer, além de determinação. Esta talvez tenha sido a fórmula para o sucesso de Maria Carolina Costa Rios, jovem de 17 anos aprovada em medicina em seis vestibulares. Recém-formada no ensino médio, Carolina escolheu a graduação na Universidade Federal da Bahia (UFBA), mas também foi aprovada na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Universidade Estadual da Bahia (UNEB), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Universidade Federal Fluminense (UFF) e na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Cinco públicas e uma particular.
Carolina admite que enfrentou um 2013 de preparação intensa, mas não abandonou as atividades que mais gosta.”Não segui uma rotina de estudos fixa. Costumava estudar o máximo possível a cada dia, respeitando sempre meu nível de cansaço e meu tempo de dormir. Passar em medicina não era um objetivo fácil e, para alcançá-lo, foi preciso abdicar de algumas coisas. Dormi menos, não li nada que não fosse relacionado ao vestibular e abandonei algumas atividades. Porém mantive o tempo, embora reduzido, pra meus amigos, família e namorado. No fim, valeu bastante a pena”, diz.
Passar na Ufba, seu objetivo desde o início, foi uma recompensa. “Não de um ano de estudo, mas de uma vida escolar inteira. Meu objetivo para 2014 era entrar em medicina na UFBA e alcançá-lo foi gratificante, tive a confirmação de que todo sacrifício valeu a pena. Além disso, veio a surpresa da UNICAMP. Ser aprovada nessa universidade era um sonho que parecia bem distante e que eu não imaginava que se concretizaria”, disse a garota, que estudou desde a alfabetização no Isba.
A escolha pela medicina, o pai de Carolina é médico, teve muito a ver com a intenção de fazer a diferença na vida das pessoas. “Não foi uma decisão fácil nem rápida, passei praticamente um ano pensando sobre que carreira seguir. Finalmente me decidi pela medicina, pois penso que dessa forma poderei fazer a diferença na vida das pessoas, ser de alguma forma relevante para os outros. Pesou muito também o meu conhecimento a respeito do mundo da medicina através do meu pai”, afirmou.
Otimista, a estudante que também investiu muito na leitura durante o ano de estudos, agora espera para começar a nova fase de uma carreira promissora. “Pretendo me permitir conhecer todas as áreas da medicina e sentir o que mais gosto. Sei que vou dar o meu melhor e aproveitar todas as oportunidades que surgirem para obter conhecimento”, conclui.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Cardeal Orani alerta sobre ideologia de gênero na PNE

Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, o Cardeal Dom Orani João Tempesta, alerta sobre ideologia de gênero na PNE: "arbitrária, antinatural e anticristã é a ideologia de gênero contida no Plano Nacional de Educação (PNE) e que por essa razão merece a sadia reação dos cristãos e de todas as pessoas de boa vontade". Documento será votado nesta quarta-feira, 26 de março de 2014.


Cardeal Orani Tempesta alerta sobre ideologia de gênero
Arcebispo do Rio de Janeiro pede que população se manifeste 
Será votado nesta quarta-feira, 26,  na Câmara dos Deputados, o Plano Nacional de Educação. O arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani Tempesta, alerta para a “ideologia de gênero” que está presente no Documento.
Segue mensagem do Cardeal:
Depois de adiada várias vezes devido à pressão popular, a votação do Plano Nacional de Educação (PNE), a vigorar nos próximos dez anos como parâmetro ao sistema educacional brasileiro, foi marcada para a próxima quarta-feira, dia 26 de março.
O documento a ser votado contém, no entanto, uma afronta às famílias brasileiras responsáveis pelas novas gerações, pois introduz, oficialmente, no ensino nacional a revolucionária, sorrateira e perigosa “ideologia de gênero” desmascarada mais de uma vez por estudiosos de renome.
É importante saber que a palavra gênero substitui – por uma ardilosa e bem planejada manipulação da linguagem – o termo sexo. Tal substituição não se dá, porém, como um sinônimo, mas, sim, como um vocábulo novo capaz de implantar na mente e nos costumes das pessoas conceitos e práticas inimagináveis.
Nesse modelo inovador de sociedade, não existiria mais homem e mulher distintos segundo a natureza, mas, ao contrário, só haveria um ser humano neutro ou indefinido que a sociedade – e não o próprio sujeito – faria ser homem ou mulher, segundo as funções que lhe oferecer.
Vê-se, portanto, quão arbitrária, antinatural e anticristã é a ideologia de gênero contida no Plano Nacional de Educação (PNE) e que por essa razão merece a sadia reação dos cristãos e de todas as pessoas de boa vontade a fim de pedir que nossos representantes no Congresso Nacional façam, mais uma vez, jus ao encargo que têm de serem nossos representantes e rejeitem, peremptoriamente, a ideologia de gênero em nosso sistema de ensino.
As formas de participação – simples, mas imprescindíveis – são as seguintes:
b) ligação gratuita pelo telefone 0800 619 619. Tecla “9” pedindo a rejeição à ideologia de gênero em nosso sistema educacional.
São José, patrono da família, rogai por nós!
Rio de Janeiro, RJ, 22 de março de 2014
† Orani João, Cardeal Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ
Fonte: Arquidiocese do Rio de Janeiro
(Paulo Vendelino Kons - 47 9997 9581)

domingo, 23 de março de 2014

10 Livros para apaixonados por gatos ter na estante…

Douglas Eralldo, no Listas Literárias
O Listas Literárias selecionou 10 livros indispensáveis para quem é apaixonado por gatos:
11 – Um Gato de Rua Chamado Bob, de James Bowen: Não é todo dia que se vê um gato sentado, calmamente, no centro de Londres, aparentemente sem se abalar com o barulho das sirenes, os carros passando e todo aquele movimento — mas Bob não é um gato comum…  + na Saraiva
2 – Conversando com os Gatos, de Kate Solisti-Mattelon: Revela inspiração e uma sabedoria felina que pode proporcionar respostas sobre como estreitar a nossa ligação com essas belas criaturas… + na Saraiva
3 – Dewey, Um Gato Entre Livros, de Vicky Myron: A rotina da pacata cidade de Spencer, Yowa, Estados Unidos, se transforma após Dewey, um gato, ser encontrado na Biblioteca Pública… + na Saraiva
4 – A Odisseia de Homero, de Gwen Cooper: Todo mundo que tem gatos sabe que eles são dotados de uma sensibilidade incrível e possuem uma forma peculiar de encarar a vida. Mas Homero tinha muito mais a ensinar… + na Saraiva
15 – O Incrível Dom de Oscar, de David Dosa: Sincero, inspirador, cheio de humor e muita emoção, O incrível dom de Oscar permite aos leitores passear por um mundo cheio de mistérios, incompreensões e perguntas sem respostas… + na Saraiva
6 -Cleo – a História de Uma Gata Sapeca Que Ajudou a Curar Uma Família, de Helen Brown: Helen tinha certeza que não poderia conviver com o gatinho, mas mudou de idéia com a lembrança do sorriso do filho diante de Cleo, quando se encontraram. Um livro de memórias sobre luto, mudanças, recomeço e, sobretudo, sobre a capacidade de um animal de estimação de restaurar a união de uma família e de ajudá-la na superação de uma perda… + na Saraiva
7 – Este Mundo é Dos Gatos, de Justine A. Lee: Ora travessos e reservados, ora afetuosos, os gatos são criaturas tão desconcertantes quanto o ponto de interrogação de sua cauda. Que dono de gato não se pergunta o que se passa no cérebro desse ser misterioso?… + na Saraiva
18 – Seja Feliz Como Seu Gato, de Birgit Adam:Você já viu um gato estressado ou deprimido como nós, seres humanos? Não vale dizer que sim, pois se viu algum, ele deve ter ficado assim devido a maus-tratos, abandono ou doença. Até porque gatos são considerados egoístas, preguiçosos e donos de um excesso de autoestima de causar inveja a qualquer um de nós…+ na Saraiva
9 – 100 Gatos Que Mudaram a Civilização, de Sam Stall: Você conhecerá um gato que entrou com um processo e gatos que inspiraram grandes trabalhos de literatura e música clássica. Você até irá conhecer um gato que telefonou para a polícia para salvar a vida do seu dono… + na Saraiva
10 – A Gata do Dalai Lama, de David Michie: Diferentes nomes, muitas experiências e uma rotina dividida entre elevação espiritual, celebridades e situações prosaicas. “A Gata do Dalai Lama” é um delicioso e delicado relato de uma felina bastante especial, dona de histórias igualmente singulares e senso de humor… + na Saraiva

quinta-feira, 20 de março de 2014

Metade das mulheres preferem ficar sem sexo do que sem celular

iphone
Um estudo realizado com 3.583 mulheres nos Estados Unidos afirma que quase metade delas (48%) prefere ficar sem sexo do que sem o smartphone durante um mês. Cerca de um terço (34%) diz que seria melhor passar um mês sem a melhor amiga do que sem o telefone. A pesquisa divulgada na segunda-feira (9) foi realizada em parceria entre a revista “Real Simple” e o site “Huffington Post”.

Entre as voluntárias que responderam o questionário com 25 perguntas, 47% deixam o telefone na cabeceira para pegá-lo logo que acordam. Cerca de 39% admitem usar o aparelho no banheiro; 15% já fizeram isso na igreja, em um casamento ou um velório; 13% realizaram essa ação em uma reunião importante.
Em um caso extremo, uma entrevistada disse ter comprado uma capa à prova d’água para visualizar notícias no celular enquanto tomava banho.
Três quartos das mulheres (76%) conferem informações em seus smartphones ao menos uma vez por hora  – essa mesma porcentagem admitiu já ter digitado um texto no aparelho enquanto dirigia. Entre as “ultraconectadas”, quase metade usa o smartphone a cada 15 minutos ou menos, mas apenas 27% admitem ser viciadas nesses eletrônicos.

sábado, 15 de março de 2014

5 mentiras que devemos parar de contar para nós mesmos


Fernanda Neute, no Nômades Digitais
Logo que eu comecei a trabalhar em agência de propaganda eu via um certo glamour em estar sempre ocupada, abraçar mais de dez projetos ao mesmo tempo, passar horas em reuniões intermináveis e trabalhar até de madrugada. O que o tempo me mostrou é que, na verdade, eu tinha a necessidade de me sentir importante e competente e todas essas atividades me faziam sentir dessa forma. Quando você identifica a sua necessidade primária, fica mais fácil entender o você precisa mudar em vez de simplesmente aceitar que é assim que deve ser.
Quando eu percebi que para me sentir importante e competente eu só precisava fazer meu trabalho muito bem feito, eu passei a controlar o tempo das reuniões, a dizer não para projetos que não faziam sentido ou que eu não conseguiria fazer com a mesma qualidade por estar cuidado de outras coisas e, raramente, ficava até depois das oito e meia trabalhando.
Mas, não é fácil reconhecer ou admitir qual é o problema e qual é a verdadeira necessidade por trás de alguns dos nossos comportamentos. Por isso, é inevitável começarmos a encontrar desculpas para justificar o motivo pelo qual a nossa vida é do jeito que é.
Um filme que eu amo e relata isso muito bem é “O Diabo Veste Prada”. A frase preferida da personagem principal, a Andy, é: “Eu não tive escolha.”, sempre que tenta explicar para todo mundo o por quê dela aceitar os absurdos vindo da chefe.
A grande verdade é que sim, sempre temos escolha. O que acontece é que nem sempre estamos dispostos a lidar com as consequências e por isso criamos mecanismos de defesa para nos auto-proteger. Aqui vão algumas das mentiras que eu costumava contar a mim mesma até que decidi mudar:

1. Se eu tivesse mais tempo eu faria “isso”.

Como “isso” entenda qualquer coisa que você não faça por falta de tempo. Pode ser um curso de línguas, exercícios físicos, sair mais com os amigos, ler um livro, fazer caridade, não importa. Falta de tempo (e o trânsito) virou a desculpa universal para justificar o fato de que não somos disciplinados quando o assunto é gerenciar as 24 horas do nosso dia. Uma coisa que eu aprendi é que quando você REALMENTE quer fazer uma coisa, você arruma tempo, por mais ocupado que você seja.
A questão aqui é que, ou você quer muito uma coisa, ou você não quer tanto assim e o tempo não pode ser a desculpa por você não fazer.
Eu sempre quis ter um corpo sarado (#quemnunca). Toda vez que aparecia uma nova musa-com-o-corpo-mais-perfeito eu ficava me sentindo mal e pensando que eu devia me dedicar mais na academia. Mas sabe qual é a verdade? Eu gosto da ideia de ter um corpo sarado, mas eu nunca quis acordar as seis da manhã e ir à academia sete dias por semana, nem tomar shakes de Whey no café da manhã, nem comer batata doce no almoço ou claras de ovos no jantar. E esse era o meu problema, mas eu sempre tentei me convencer de que eu não era sarada porque eu não tinha tempo.
Aí você pode me dizer, “Mas Fê, eu juro que eu não tenho tempo para nada, minha vida é trabalhar.”
Eu acredito em você, mesmo! Só que ser ocupadíssimo também é uma escolha. Nós investimos nosso tempo naquilo que é importante para nós, por isso, se você está trabalhando  oitenta horas por semana, é porque tem alguma coisa que você queira mais do que tudo e que vai ser resultado desse tempo investido no trabalho. E assim, você está deixando de fazer outras coisas que no fundo não devem ser tão importantes assim.

2. Se eu tivesse mais dinheiro eu poderia fazer “isso”.

O dinheiro sempre foi a maior desculpa para tudo na minha vida. “Não faço exercícios porque não tenho dinheiro para academia. Não falo inglês porque não tenho dinheiro para pagar um professor particular. Não mudo da casa dos meus pais porque não tenho dinheiro para pagar aluguel”. Um monte de bobagem. É claro que muita gente realmente tem um orçamento apertado. Acredite, eu já fui essa pessoa um dia. Quando pagava a minha faculdade, eu almoçava marmita para poder vender o vale refeição e muitas vezes só o que tinha na minha carteira por semanas era o vale transporte.
E justamente por ter alguma experiência sobre o que era ter uma conta eternamente negativa que eu te digo que dinheiro não é desculpa para não fazermos as coisas.
Usamos a falta de dinheiro para nos convencer de que nossa vida não é incrível porque vivemos numa sociedade injusta e desigual onde os ricos podem tudo e os pobres não podem nada. Mas eu vou te dizer uma coisa, quer fazer exercícios? Todos os parques são gratuitos. Quer estudar uma língua? Hoje é possível fazer isso de graça na internet através de sites como o Duolingo. Quer viajar? Existem sites como o Couchsurfing em que as pessoas deixam você dormir na casa delas sem ter de pagar nada por isso.
É claro que estes são alguns pequenos exemplos, mas são coisas das quais eu mais ouço as pessoas reclamando de que não podem fazer sem dinheiro. Além disso, quando prestamos mais atenção em como gastamos nosso dinheiro, fica mais fácil de fazer com que ele não desapareça.

3. Se “isso” acontecesse, minha vida seria perfeita.

Aqui o “isso” pode ser comprar uma casa, arrumar um namorado, ter um filho, ser promovido no emprego. O nosso grande problema é que o “isso”, nesse caso, nunca será suficiente. É a lei da vida. O ser humano nunca está totalmente satisfeito com o que ele tem e está sempre querendo algo mais para ser feliz. Parece que é essa coisinha que falta que nos impede de ter uma vida completa.
O problema é que, quando estamos sempre olhando para o que está por vir, deixamos de aproveitar e agradecer pelo que temos hoje. Mas eu não vou te dar o conselho óbvio da auto-ajuda que é viva o presente e agradeça pelo que você tem hoje. Minha dica é: use essa necessidade que é inerente ao ser humano de sempre querer o que não tem como motivação, e não como a razão pela qual você não é feliz. Aprecie o desafio de correr atrás desse objetivo e deixe que isso te faça feliz e não que a falta “disso” te faça infeliz.

4. Eu mudaria “isso” na minha vida, se não fosse “aquilo”.

Até pouco tempo atrás eu ainda morava com a minha mãe. Como ela morava na Zona Leste e eu trabalhava na Zona Sul, você que conhece São Paulo pode imaginar o inferno que era a minha vida no transito todos os dias. Depois que o meu pai morreu, eu passei a ajudar financeiramente em casa e conforme fui ficando mais velha, todas as vezes que alguém me perguntava porque raios eu ainda morava na Zona Leste minha primeira resposta era: “Eu adoraria mudar, mas eu ajudo a minha mãe e ela precisa de mim”. Na minha cabeça isso não era uma desculpa, era a verdade.
Quando eu finalmente decidi mudar e ir morar com o meu namorado, eu percebi que eu estava usando o fato de que eu ajudava a minha mãe financeiramente para mascarar o real motivo pelo qual eu nunca me mudei. No fundo, eu não sou uma pessoa que gosta de ficar sozinha. Eu gosto de chegar em casa e ter com quem conversar. Ao mesmo tempo, depois de uma certa idade não fazia tanto sentido para mim dividir apartamento com amigas. Além disso, se eu tivesse de pagar aluguel ou um financiamento imobiliário eu não teria feito nem metade das viagens que eu fiz e que só consegui pelo fato de morar com a minha mãe. Não podemos deixar que filhos, gato, cachorro, dívidas, emprego, mãe ou pai doente sejam desculpas para aliviar o fato de que não temos coragem para tomar algumas atitudes e lidar com as consequências que elas trarão para as nossas vidas.

5. Eu não vivo sem “isso”.

Na maioria dos casos, sim, você vive.
Parece uma bobagem, mas quando decidi que ia passar um tempo viajando algumas coisas ridículas começaram a me preocupar. Por exemplo, eu tenho alergia a lâmina de barbear, por isso sempre tive de fazer depilação. Como eu iria viver sem fazer depilação? Pois é, estou viva e não estou nem peluda, nem perebenta.
Se tem uma coisa que eu aprendi nesse pequeno período em que eu estou viajando é que para tudo existe um jeito e que nós somos completamente adaptáveis. Não existe nada que você não vá se acostumar a viver sem, desde coisas até pessoas. Certamente podemos passar por um período de nostalgia ou saudade, mas depois de um tempo a vida se ajeita e de alguma forma compensa aquela falta.
O que nos faz ter a sensação de que “isso” é tão importante para a nossa vida ao ponto de não conseguirmos viver sem é que, muitas vezes, colocamos em coisas ou pessoas a responsabilidade da nossa felicidade.
A grande verdade é que nossa vida é feita de uma enorme lista de boas intenções que resultam algumas vezes em tentativas e muitas vezes erros. A boa notícia é que se você acordar amanhã, existe uma nova chance de tentar mais uma vez.
 Crédito da foto: Thomas Czarnecki