sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O que as pessoas bem-sucedidas fazem durante o horário de almoço

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publicado no Administradores
Utilizar o horário de almoço como lazer não é um costume popular em empresas, segundo pesquisas. Laura Vanderkam, em artigo escrito para a Fast Company, aponta algumas, como a feita em 2012 pelo Carreer Builder, que mostrou que 10% dos entrevistados compravam seu almoço em máquinas de venda automática ao menos uma vez por semana, e outra realizada pela Monster, a qual apontou que 21% dos entrevistados almoçavam em suas mesas de trabalho, 7% não almoçavam e 32% só paravam durante o almoço se julgassem que tinham tempo sobrando.
O problema é que não separar um momento para descansar pode ter um efeito contrário ao desejado: geralmente quem faz isso precisará de vários “breaks” que podem comprometer sua produtividade, como, por exemplo, usar a internet para assuntos não-relacionados ao trabalho, em outro horário, ou mesmo se levantar várias vezes sem propósito claro. Segundo Tom Rath, autor de livros sobre hábitos de vida saudáveis, não se pode pular o horário de almoço. “O que fazemos nesse horário pode beneficiar ou prejudicar completamente o resto do dia”, diz ele.
A fundadora do Tranquil Space, um espaço para a prática de yoga, Kim Wilson, concorda com Rath e afirma que “pessoas bem-sucedidas sabem que, se usado da maneira certa, o horário de almoço pode fazê-los bem mais produtivos”.
Aqui estão algumas formas de aproveitar ao máximo esse tempo:
Leve sua equipe para almoçar
Matt Hall, co-fundador da Hill Investimet Group, diz que, para sua equipe, o almoço é o momento em que as pessoas melhor se relacionam, criando laços. A empresa paga o almoço, desde que dois ou mais da equipe estejam presentes. Matt conta que os funcionários se divertem enquanto resolvem assuntos de trabalho, e não precisam perder tempo em reuniões convencionais. Os custos do almoço, segundo ele, valem a pena, pois evitam retrabalhos e deixam os funcionários satisfeitos.
Movimente-se
Há muitas razões ruins para comer na sua mesa, mas uma boa é ganhar tempo para sair e se exercitar. O estúdio de yoga de Kim Wilson, por exemplo, oferece aulas durante o período de almoço, com uma hora de duração. “São muito poulares”, diz ela. Mesmo fazer apenas 50 ou 55 minutos de exercício é um diferencial na rotina dessas pessoas, segundo Wilson. “Eles saem daqui completamente diferentes, ficam tão mais felizes, é incrível”, completa.
Se você não tem acesso a atividades desse tipo, uma caminhada pode fazer toda a diferença. Tim Rath afirma que frequentemente faz pequenas caminhadas nos arredores de seu local de trabalho e, só de estar lá fora, respirando ar fresco, seu humor já muda.
Faça do almoço um encontro
Greg Moore, funcionário de uma universidade na Carolina do Norte, costuma almoçar com sua esposa uma vez por semana. No início, eles discutiam orçamentos da casa, organização de horários e coisas do tipo, mas resolveram transferir essas atividades para outro dia, deixando o almoço semanal livre para que eles se divertissem e aproveitassem a presença um do outro. O dia e local costumam mudar, mas uma vez por semana eles almoçam juntos, voltando para os seus respectivos trabalhos muito mais leves.
Conheça uma pessoa nova
Peça a seus amigos para lhe apresentarem a pessoas diferentes, ou convide alguém que conheceu recentemente para almoçar com você. Isso vai gerar uma quebra na sua rotina, o que renovará suas energias, com a vantagem de possivelmente aumentar sua rede de contatos.
Personalize seu tempo de almoço
Jessica Roscoe trabalha como consultora alguns dias da semana, e comanda a The Creative Mumma, uma escola online que foca em escrita e coaching. Ela também é uma aspirante a escritora, de romances, principalmente. Nos dias em que trabalha como consultora, ela diz levar seu laptop e o caderno que utiliza para tudo relacionado ao seu negócio pessoal. No horário de almoço ela escolhe algum lugar tranquilo no prédio em que trabalha e escreve coisas que precisa, ou adianta alguma coisa pendente do dia anterior.
“Trabalho o mais rápido que posso. Sempre penso ‘o que posso fazer com esse curto espaço de tempo que tenho para avançar no meu negócio? O que trará mais impacto?’, diz ela. Trinta minutos podem não parecer muito, mas ao longo de uma semana de trabalho são duas horas e meia economizadas. Além disso, se você tem dois trabalhos, ou vários projetos acontecendo ao mesmo tempo, esta meia hora representa meia hora que você ganha para descansar durante a noite ou ficar com a sua família.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

21 dicas incríveis para facilitar seu dia a dia!

Sempre tem aquela dica que recebemos de um parente, um vizinho, um amigo da internet ou até mesmo na televisão, que nos ajudam muito no dia a dia. Algumas pessoas deixam sesus costumes de lado e adotam esse novo, pois para ele pode ser melhor. Com o objetivo de ajudarmos a vocês, vamos dar 21 dicas super simples, mas que facilitarão muito a sua vida.

1- Colocar pizzza no microondas é bem estranho, né? Fica emborrachada e perde o gosto. Por isso acredito que todos já tenham passado. A dica é colocar, junto com a pizza, um copo com um pouco de água. Ela vai aquecer e vai impedir que a sua pizza fique com aquele especto ruim..
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2- Qual a maneira mais eficiente de descascar alho? Bom, uma que facilita muito é colocar ele de molho. Pode deixar na água fria ou morna dentro de um vasilhame. A temperatura pode variar, o que faz com que o tempo também mude. Quando em temperatura ambiante, deixe os dentes de alho de 15 a 30 minutos de molho, e quando a água estiver morna, apenas 5. A casca sairá com muita facilidade.
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3 – Quer uma água bem gelada? então encha metade de uma garrafa de plástico com água e coloque-a no congelador. Assim que tiver congelada, encha o restante da garrafa e beba a água, que ficará rapidamente gelada.
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4 – E a raiva que dá quando você pega uma roupa e percebe que ela está cheia de bolinhas? Se não tiver como usar outra e nem aquele rolo adesivo que é vendido em supermercados, use um barbeador e um pedaço de fita. Passe devagar e superficialmente para não estragar, e pronto!
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5 – Para tirar cheiro de alho e cebola das mãos é simples. Apenas esfregue açuçar ou sal grosso nas mãos, que devem estar secas. Depois lave. Se quiser tirar de facas, vasilhas e outro utensílios, esfregue sal e depois lave com água quente. Simples.
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6- Naquele dia corrido que você precisa de bateria no celular e tem pouco tempo para carregar? Coloque-o em modo avião, e ele carregará duas vezes mais rápido.
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7 – Aquelas manchas de água que ficam nas torneiras e no registro do chuveiro? Então, para tirá-las  use limão. Bem simples, caseiro e funciona.
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8 – Para descascar a banana mais rapidamente e sem deixar aquelas fitinhas envolta dela que tanto incomodam, aperte a ponta inferior dela, e assim que rachar, puxe para os lados.
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9 – O zíper não fica mais fechado? Resolva usando uma argolinha para chaves, colocando ela presa ao zíper e ao botão, antes de prendê-lo na calça.
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10 – E quando o balde não cabe na pia e não sabemos o que fazer para enchê-lo? Ou pega pouca água ou vai em parcelas usando um pequeno vasilhame. Mas isso não é necessário.. Utilize uma pá, que levará a água com facilidade.
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11 – Aquele momento agoniante quando está tomando algo gelado e o “cérebro congela”. Quem nunca?! Bom, tem um jeito fácil de fazer passar, que é pressionar a língua contra o céu da boca. Estranho, mas funciona!
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12 – Faça como a imagem e corte uma garrafa de amaciante, e terá uma pá, que poderá usar em casa casa várias coisas!!
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13 – Tem gente que não gosta de furar paredes, e uma boa alternativa é de colar uma ventosa em uma bola de tênis, aquela velha que você não usa mais, e fazer um corte na parte frontal. Ai é só apertar que ela abrirá e segurará as coisas, como chaves, bilhetes, canetas, etc.
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14 – Chegou no posto de gasolina meio perdido ou está com um carro de outra pessoa e não sabe onde fica o tanque? É só olhar a setinha, que indica de que lado ele fica.
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15 – O controle remoto do carro tá com pilha fraca? Uma solução rápida e temporária é colocar o controle embaixo do queixo, abrir a boca e apertar. Isso aumenta o alcance do sinal e consegue abrir seu carro sem tanta dificuldade.
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16 – Algumas pessoas veem a verdadeira graça de comer um Doritos, um Cheetos ou qualquer outro chips que deixe o dedo sujo de migalhas justamente por causa disso, mas para outros é o que atrapalha. Para esses, uma alternativa é comer com hashi, aquele instrumento de comida japonesa. Será mais difícil, mas seus dedos ficarão limpos!
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17 – Está sem estojo para notebook e tem medo de que ele arranhe e fico desprotegido contra impactos? Faça um caseiro e provisório, como mostrado na imagem. É simples, e traduzindo a gravura, temos: Estenda seu moletom sobre uma mesa e coloque o notebook em cima. Dobre para cima. Envolva em torno dele. Levante o capuz. Ponha-o sobre o micro. Amarre as mangas. Entrelace-as, e pronto. Já pode ir.

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18 – E ai, o vaso sanitário está vazando e você não sabe o que fazer? Feche o registro que fica embaixo dele, logo ao lado, e e água parará de sair. Então terá tempo de chamar um encanador antes que tudo esteja molhado.
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19 – Está perdido nos meses do ano e em quantos dias cada um tem? Use os nós dos dedos, começando pela esquerda e indo para a direita. O primeiro é janeiro, o mais alto, e assim segue a sequencia “31-30-31-30″, com detalhe para fevereiro, que tem 28.
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20 – Seus móveis estão arranhados e danificados? Se não tem como reparar do jeito correto, use uma noz e disfarce os arranhões.

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21 – Está naquela situação complicada de uma vaga apertada para estacionar? Pois então.. tente entrar de ré. É bem mais fácil do que de frente!
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E ai, são ou não são excelentes dicas para o dia a dia??
Seja solidário e também comente algumas que vocês, engenheiros do futuro, usam para facilitar as coisas.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A importância da participação dos pais na educação escolar

Duas pesquisas mostram que os pais fazem mais diferença na vida escolar dos filhos quando passam a mensagem de que a educação importa
PRESENÇA Daniela e Ricardo, com seus três filhos no colégio, em São Paulo. Eles acreditam que só uma escola de qualidade não garante o melhor ensino. Querem participar (Foto: Letícia Moreira/ÉPOCA)
PRESENÇA
Daniela e Ricardo, com seus três filhos no colégio, em São Paulo. Eles acreditam que só uma escola de qualidade não garante o melhor ensino. Querem participar (Foto: Letícia Moreira/ÉPOCA)
Camila Guimarães, na Época on-line
Mãe de três crianças que estudam no mesmo colégio, Daniela Khauaja se desdobra para acompanhar a vida escolar dos filhos. Professora e coordenadora de pós-graduação em São Paulo, há dez anos ela decidiu mudar de carreira (era executiva numa grande empresa) para ter mais flexibilidade de horário e estar mais perto da rotina de Luiza, de 13 anos, Carolina, de 7, e do pequeno Bernardo, de 6.
Seu marido, Ricardo, consultor, é seu companheiro nas idas e vindas entre trabalho, casa e escola. São quatro reuniões bimestrais por filho, por ano. Mais as reuniões individuais com cada professora, um total de 15. Daniela e o marido também frequentam um grupo de mães e pais que se encontram para assistir a palestras e discutir temas que envolvem a educação dos filhos. São mais duas ou três horas mensais.
O envolvimento do casal vai além da escola. Em casa, conferem a lição de casa e sabem o dia da próxima prova dos filhos mais velhos – para também olhar se a matéria foi estudada. “Apenas matriculá-los numa boa escola não garante um bom desempenho”, afirma Daniela. “Nos preocupamos em mostrar a importância da educação e o valor da escola para a vida deles.”
Daniela e Ricardo não estão sozinhos no esforço de ajudar a vida escolar dos filhos. A participação dos pais na educação formal está em alta. Há um consenso entre educadores, professores e estudiosos sobre os efeitos no desempenho dos alunos. Quanto mais ativos os pais, maior a chance de o filho tirar boas notas no boletim e terminar uma faculdade.
Nas últimas décadas, os pais passaram a ser estratégicos para políticas públicas de educação em diversos governos. Nos Estados Unidos, a participação das famílias virou assunto de uma secretaria exclusiva, que planeja como envolver os pais na escola para ajudar a diminuir as diferenças de aprendizado entre os mais ricos e os mais pobres.
Do lado das escolas, os esforços para engajar os pais não são menores. “A presença dos pais legitima a educação que oferecemos”, afirma Bartira Rebello, psicóloga do Colégio Miguel de Cervantes, de São Paulo, onde estudam os filhos de Daniela e Ricardo. “A parceria reforça o vínculo entre o aluno e o ambiente escolar”, afirma Patrícia Motta Guedes, da Fundação Itaú Social.
A concordância é generalizada, mas nunca houve tantos pais desorientados sobre como ajudar seu filho a ser um bom aluno. Muitos se atrapalham na hora de ajudar com a lição de casa, outros trabalham demais, e falta tempo para participar de todas as atividades, reuniões e apresentações escolares. Quem não conhece uma mãe que se afoga em culpa por perder uma apresentação do filho na escola? Quantas não se perguntam o que fizeram de errado para seus filhos odiarem tanto as aulas?
Não é fácil medir em que medida o envolvimento da família ajuda na nota. O desempenho escolar é afetado por muitos fatores. Passa pela qualidade do professor, do ambiente da sala de aula, do material didático, da vizinhança em que a escola está, das condições econômicas da família, e por aí vai.
Saber a parcela exata da ajuda dos pais e o tipo de atitude que funciona é um desafio antigo dos pesquisadores da área. Por isso, nas pesquisas atuais, tenta-se entender como o comportamento dos pais pode influenciar não só o desempenho acadêmico, relacionado ao boletim, mas o desempenho escolar como um todo, que envolve o comportamento do aluno na escola.
“O bom aluno tem algumas posturas em relação a sua educação, como capacidade de concentração, disciplina e perseverança. Elas ajudam a estudar e aprender melhor”, afirma Priscila Cruz, diretora do Todos Pela Educação, movimento da sociedade civil que atua para a melhoria do ensino público básico.
O Todos Pela Educação fez um estudo inédito no Brasil, com famílias de estudantes de escolas públicas. Conseguiu identificar as atitudes comuns às famílias de crianças e jovens que se destacam na escola (leia no quadro abaixo). São atitudes simples – como colocar a escola nas conversas do dia a dia e valorizar o conhecimento. Elas não se traduzem necessariamente em ajudar o filho a resolver uma equação matemática. Para famílias de baixa renda, essas atitudes podem fazer diferença no potencial acadêmico dos alunos.
Tatiane da Silva, de 34 anos, é mãe de Thaís, de 7, e de Gustavo, de 13. Ambos estudam em escolas públicas de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Tatiane estudou até o ensino médio. Seu marido, que trabalha como segurança, fez apenas as séries iniciais do fundamental. Ela acredita que a educação é o único caminho para que seus filhos vivam melhor. Além de ir a todas as reuniões  e conferir os cadernos, Tatiane conversa com frequência com o mais velho sobre o que ele escolherá como profissão, que faculdade fará.
Com a mais nova, treina a leitura, leva a bibliotecas e livrarias (mesmo se não pode comprar o livro) e lê em voz alta as historinhas que tem em casa. Thaís ainda não é alfabetizada e fica ansiosa quando não consegue decifrar as letrinhas. A atitude da mãe a ajuda a superar a insegurança. “Sinto que ela se acalma quando digo que é capaz de aprender, que ela conseguirá”, diz Tatiane.
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“Os pais deveriam valorizar mais atitudes assim, em vez de se preocupar  em fazer tudo para os filhos, até em ajudar na lição de casa”, afirma Keith Robinson, sociólogo e professor da Universidade do Texas, dos Estados Unidos, coautor do maior estudo sobre participação dos pais na escola do país. Ele analisou mais de 60 tipos de comportamento de pais em relação à escola (como ir a reuniões,  fazer trabalho voluntário, conversar com o professor na porta da sala), em famílias de diversas classes sociais, raças e diferentes níveis educacionais, frequentadoras de escolas públicas e particulares. Depois, cruzou essas informações com as notas dos alunos. Isso tudo ao longo de 30 anos. A conclusão foi que, na maioria dos casos, a influência dos pais na nota foi nenhuma. Isso mesmo: não houve impacto algum. Mais ainda: ajudar na lição de casa teve efeito negativo para crianças mais velhas, entre o 6o e o 9o ano. No caso delas,  os pais de qualquer classe social que se desdobram nos cadernos dos filhos em casa mais atrapalham que ajudam.  “Eles não sabem como fazer. Ou porque esqueceram ou estão sempre correndo e acabam tornando a lição um momento de estresse”, afirma Robinson. Há duas situações excepcionais que apareceram na pesquisa com efeito positivo comprovado no desempenho acadêmico: ler em voz alta para crianças pequenas e conversar com as mais velhas sobre expectativas futuras, como a faculdade.
Apesar disso, os pesquisadores repudiam a ideia de que os pais deveriam deixar as atividades escolares apenas a cargo da escola e dos filhos. “De jeito nenhum”, diz Robinson. Assim como fazem as famílias de Daniela e Tatiane, os pais precisam passar para os filhos, por meio de suas atitudes, uma mensagem essencial:  a escola é importante.
ATITUDES Tatiane com seus dois filhos, em casa, no Rio de Janeiro. Ela lê em voz alta para a mais nova e conversa sobre o futuro com o mais velho (Foto: Pedro Farina/ÉPOCA)
ATITUDES
Tatiane com seus dois filhos, em casa, no Rio de Janeiro. Ela lê em voz alta para a mais nova e conversa sobre o futuro com o mais velho (Foto: Pedro Farina/ÉPOCA)

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

7 coisas que podem te fazer morrer mais cedo

Natasha Romanzoti, no Hypescience
Não estamos falando de dirigir bêbado, aceitar aquele desafio idiota do seu amigo de pular de uma ponte ou comer aquela carne estragada na sua geladeira há meses. Tem coisas que te matam silenciosa e misteriosamente, e você jamais vai perceber o perigo vindo.
Confira sete coisas que podem te fazer morrer mais cedo:
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1. Não ter amigos

A falta de amigos pode literalmente encurtar a vida humana, tanto quanto assassinos seriais, tabagismo e consumo de álcool. Na verdade, os efeitos do isolamento social até superam alguns dos fatores de risco conhecidos da mortalidade precoce, como obesidade e falta de exercício.
Estudos anteriores culparam este fenômeno de morte prematura na solidão. Estar sozinho é muito ruim e não é segredo que afeta a saúde. Porém, pesquisas mais recentes sugerem que, independente de seus sentimentos sobre isso, o isolamento por si só pode te matar. Um estudo com idosos no Reino Unido feito em 2013 constatou que, embora simplesmente relatar sentimentos de solidão não teve efeito sobre a probabilidade de morrer mais cedo, o isolamento social levou a maior probabilidade de morrer: um aumento de 26% quando comparado com outros idosos da mesma faixa etária mais sociais.
Parte disso é óbvio: se você evita outros seres humanos, ninguém vai te avisar de uma protuberância crescendo na parte de trás do seu pescoço ou chamar uma ambulância se você estiver sufocando.
Mas também existem causas físicas por trás da morte associada com a solidão. O contato físico entre os seres humanos reduz o estresse e a inflamação, melhorando a saúde. Além disso, a maioria tende a cuidar melhor de si mesma quando vive com outras pessoas por perto.

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2. Depressão

Claro, depressão leva a um maior risco de suicídio, mas a doença por si só pode ser tão ruim a ponto de aumentar suas chances de morrer mais cedo. Depressão recorrente pode diminuir sua expectativa de vida em até 11 anos – mais ou menos a mesma quantidade de vida que você perderia por fumar 20 ou mais cigarros por dia.
Cientistas analisaram os efeitos da condição sobre o corpo humano em um nível celular, medindo os telômeros (a parte dos seus cromossomos que reduz com a idade celular, ou seja, fica menor conforme a célula fica mais velha e desgastada) de três grupos de pessoas: um que nunca tinha ficado depressivo, um que tinha tido transtorno depressivo grave no passado, e um que estava depressivo naquele momento.
Quanto mais grave a depressão de uma pessoa era, mais curtos eram seus telômetros. Quanto mais curtos os telômeros são, mais a pessoa está em risco de uma morte prematura devido a doenças relacionadas com a idade, como doenças cardíacas e câncer.
A culpa aqui parece ser do efeito que a depressão tem sobre o sistema imunológico, bem como a inflamação que causa.

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3. Não escovar os dentes

Metade dos adultos dos EUA possui doença periodontal, que afeta os tecidos de suporte (gengiva) e sustentação (cemento, ligamento periodontal e osso) dos dentes. Também, um estudo brasileiro de 1993 mostrou, através de uma revisão da literatura dos levantamentos epidemiológicos até então realizados, que 86,7% do total de indivíduos examinados apresentavam atividade de doença periodontal.
Agora vem a pior parte: há muito tempo os cientistas sabem que há uma ligação entre doença periodontal e doença cardíaca, também conhecida como a maior assassina de pessoas do mundo.
Antes, no entanto, não sabíamos se essa ligação era realmente causal, ou se apenas as mesmas atividades colocam as pessoas em risco para doenças da gengiva e do coração, como má alimentação.
Agora, há pelo menos alguma evidência de que negligenciar as suas gengivas pode estragar seu coração diretamente. Esse ano, pesquisadores infectaram camundongos com vários tipos de bactérias que causam a doença periodontal, e acompanharam a propagação das bactérias – que chegou a seus corações. Os camundongos começaram a mostrar um aumento nos fatores de risco para doenças cardíacas, como inflamação e colesterol. Estes ratos não estavam fazendo qualquer outra coisa para colocá-los em risco de doenças cardíacas, como má alimentação ou estresse. Isto sugere que as bactérias por si só podem ser suficientes para afetar a saúde de seu coração. Conclusão: use fio dental.

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4. Nascer no mês errado

De acordo com um estudo feito pela Universidade de Chicago (EUA), pessoas que vivem até os 100 anos são mais propensas a ter nascido no outono (em setembro ou outubro, no caso dos EUA). Outros estudos feitos na Áustria e Dinamarca também encontraram o mesmo pequeno aumento na expectativa de vida para bebês nascidos nos meses de outono, enquanto no hemisfério sul (como aqui no Brasil) é mais provável que você viva mais tempo se tiver nascido em março, abril ou maio.
Bebês que nascem no outono não só vivem mais como parecem se sair melhor no geral. Bebês nascidos na primavera são mais propensos a sofrer de transtornos alimentares, diabetes tipo 1 e esquizofrenia que bebês do outono, por exemplo.
Ninguém sabe ao certo por que isso ocorre, mas uma teoria é que os níveis de vitamina D durante a gravidez afetam a saúde dos bebês. As pessoas costumam obter a maior parte de sua vitamina D através da luz solar, o que significa que, no momento de dar à luz, mães de bebês que nasceram no outono passaram os últimos seis meses tomando sol. Bebês da primavera passaram a maior parte de sua gestação durante os meses mais escuros, ou seja, suas mães não tomaram tanto sol e tiveram tanta vitamina D, o que de alguma forma afetou o seu desenvolvimento e saúde a longo prazo.
Outro possível fator é a dieta. Nos estudos feitos, as pessoas que “viveram mais de 100 anos” eram em sua maioria nascidas na década de 1890, quando coisas como refrigeração e transporte de alimentos não eram tão comuns. Assim, bebês gestados durante os meses mais quentes, quando as frutas e legumes eram mais facilmente disponíveis, foram melhor nutridos do que os bebês cujas mães dependiam de uma dieta mais limitada de inverno. Nesse caso, o mês de nascimento não é exatamente o fator chave. Mas ainda assim há uma lição importante aqui: se sua mãe não se alimentar direito durante sua gestação, você não vai viver tanto.

morrer55. Ficar muito tempo sentado

Um estudo que pesquisou a rotina de mais de 222 mil cidadãos australianos ao longo de três anos descobriu que pessoas que passam muito tempo do seu dia sobre uma cadeira são até 40% mais propensas a encurtar a própria vida.
Segundo os cientistas, isso se aplica àqueles que realmente abusam do ato de sentar, passando mais de 11 horas por dia nesta posição. Entre oito e onze horas, a mesma taxa cai para 15%.
As principais evidências para explicar por que isso acontece são as mesmas que se verificam no sedentarismo: exercícios físicos regulares têm efeitos positivos quanto aos triglicerídeos e a pressão sanguínea. Ou seja, o principal prejuízo não é o fato de estar sentado em si, mas o de não se mover.
Não tem jeito: se você está procurando uma desculpa para não se exercitar, provavelmente não vai encontrar nenhuma.

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6. Ver muita TV

Esse é um item muito similar ao acima. Dados de oito estudos recentes com mais de 175 mil pessoas em todo o mundo sugerem que, quanto mais você assiste TV, mais propenso fica a desenvolver uma série de problemas de saúde, e mais chances têm de morrer mais cedo.
Segundo os pesquisadores, para cada duas horas adicionais que as pessoas passam coladas na TV em um dia típico, o risco de desenvolver diabetes tipo 2 aumenta em 20%, e o risco de doença cardíaca aumenta em 15%. E para cada três horas adicionais, o risco de morrer por qualquer causa vai para 13%, em média.
O aumento do risco de doenças ligadas a assistir televisão é semelhante ao aumento de risco que vemos com colesterol alto, pressão arterial alta ou tabagismo.
A conexão entre a TV e doenças não é um mistério: assistir TV consome tempo de lazer que poderia ser gasto andando, fazendo exercícios, ou mesmo apenas se movimentando. Também tem sido associado a dietas pouco saudáveis, como muito açúcar, refrigerantes, alimentos processados e petiscos (que, talvez não por coincidência, são alimentos frequentemente encontrados em comerciais de televisão).
Além disso, alguns estudos sugerem que a postura sentada prolongada, além de seu impacto sobre os hábitos alimentares e exercício físico, pode causar mudanças no metabolismo que contribuem para níveis de mau colesterol e obesidade. Em resumo: saia do sofá!

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7. Tomar refrigerante

Normal, diet, light ou zero, todos os refrigerantes de cola contêm fosfato, ou ácido fosfórico, um ácido que dá ao refrigerante seu sabor típico e aumenta seu tempo de validade. Embora exista em muitos alimentos integrais, tais como carne, leite e nozes, ácido fosfórico em excesso pode levar a problemas cardíacos e renais, perda muscular e osteoporose, e um estudo sugere que poderia atéprovocar envelhecimento acelerado.
O estudo, publicado em 2010, descobriu que os níveis de fosfato encontrados em refrigerantes fizeram com que ratos de laboratório morressem cinco semanas mais cedo do que os ratos cujas dietas tinham níveis normais de fosfato.
Pior: houve uma tendência preocupante dos fabricantes de refrigerantes de aumentar os níveis de ácido fosfórico em seus produtos ao longo das últimas décadas.
Esqueça obesidade e outros problemas de saúde que os refrigerantes causam. Se você quer mesmo um bom motivo para parar de tomá-lo, está aqui: ele pode te fazer morrer mais cedo! [CrackedChambrone]

terça-feira, 14 de outubro de 2014

21 sinais de que o sono é o seu único e verdadeiro amor

publicado no BuzzFeed
1. As manhãs são o pior momento do dia, porque você tem que dizer adeus ao doce sono.
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2. Na realidade, você geralmente fica em negação alguns minutos depois que o alarme toca.
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3. Dizer adeus à cama é um evento sentimental.
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4. Quando não dormiu o suficiente, você não é alguém de quem qualquer um se aproximaria voluntariamente.
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5. E você despreza pessoas que lhe dizem: “é só tomar um café e se animar”.
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6. Sua vida social é escrava do seu sono.
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7. “Não posso, acho que vou estar dormindo nesse horário…” “Tudo bem, eu te acordo”.
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8. Alguém fazendo barulho enquanto você está dormindo é basicamente a pior coisa que pode acontecer com você.
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9. Às vezes você fica chocado com a percepção de que poderia simplesmente ter dormido mais em vez de escolher interagir com humanos.
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10. Você está convencido de que alguma coisa aconteceu, mas logo percebe que pode ter sido apenas um de seus sonhos vívidos durante o sono profundo
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11. E sonhar é tão fantástico e uma atividade TÃO subestimada.
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12. Dormir é uma excelente desculpa para evitar companhias indesejadas.
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13. A parte do sábado no fim de semana? Sim, é só para dormir, claro.
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14. As primeiras aulas na escola são uma luta.
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15. 2 horas da tarde no trabalho é uma luta.
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16. Trabalhar em casa é praticamente uma batalha contra si mesmo.
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17. Amigo dormindo em casa? Você ainda é o último a acordar.
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18. É o seu jeito preferido de lidar com o estresse físico.
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19. Assim como o estresse emocional.
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20. Não há tempo e lugar definido para dar-se ao luxo de dormir.
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21. ❤ Porque qualquer tempo livre que você tenha deve ser investido em uma boa causa = cochilar. ❤
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