O valor anterior que antes era integral de um salario minimo agora passa a ser proporcional a quantidade de meses trabalhadas no ano anterior. Então quem trabalhou apenas alguns meses receberá proporcionalmente a esses meses. Com certeza uma dura baixa para o trabalhador.
O outro ponto, e com certeza crucial, foi a mudança das datas de recebimento, que antes em 4 fases sempre no ano corrente. Esse item mudou completamente com data de nascimento até o mês de junho vindo a receber apenas em 2016. Nascidos de julho a dezembro recebem ainda esse ano.
Isso gera economia para o governo que pode esticar o orçamento para o ano seguinte, e ganhar tempo para “fazer caixa” em um ano de crise.
Mas o contraponto, e talvez crucial, é que com essa medida, o governo deixa de injetar na economia (desacelerada por sinal) 9 bilhões de reais. Dinheiro que seria usado para pagamento de dividas e para compra de itens pelos trabalhadores.
Esse caixa que deixará de entrar principalmente no comercio varejista pode trazer dificuldades para um setor que anda se reinventando nesse 2015. É uma dura medida do governo federal em ano que a volta de alguns impostos federais tem sido trazida aos custos dos produtos.
Em ano com o retorno de IPI a muitos itens desonerados, assim como na folha salarial paga pelas empresas, a medida do governo para conseguir fechar suas contas pode levar o fechamento daqueles que não se prepararam para o ano dificil pós eleições.
Talvez essa economia do governo possa ser um possivel “tiro no pé”, desacelerando o período de vendas, que ficará fechado praticamente em um “dia das crianças” das lembrancinhas, black friday concorrido e um natal com menos presentes. Lembrando que dias das mães e dos namorados já foram abaixo do esperado, e o dia dos pais vai para o mesmo caminho.